quinta-feira, junho 30, 2005

Momento Charlotte nº 1

Os homens preferem as loiras...
mas se casam com as morenas!


Aaah!! Agora entendi!
Vou lá na fármacia ou na perfumaria e já volto!

sexta-feira, junho 24, 2005

Capítulo 3: Closer, Perto Demais



Esse filme tem tudo a ver com os relacionamentos "amorosos" atuais, ou nem tão atuais, com os relacionamentos de sempre.
Assisti esse filme com uma amiga - ela não curtiu, mas eu gostei muito, porque é muito real, muito "palpável".
A história gira em torno de 4 pessoas, dois homens e duas mulheres, muito bem interpretados por Jude Law, Natalie Portman, Julia Roberts e Clive Owen.

Se você não viu o filme, melhor não ler o que escrevi, estraga tudo!rss

Acho que o que as pessoas não percebem que os relacionamentos vazios deles são um reflexo dos relacionamentos da maior parte das pessoas: ninguém ama ninguém!
Vejamos:
Jude Law não ama Natalie Portman, se sente superior estando com ela, porque ele é uma espécie de "segurança" para ela. Ele se sente assim o que manda no relacionamento, ela depende dele.
Natalie Portman não ama Jude Law (que bom! ahahha) porque, senão, não o enganaria logo de cara, ela só passa uma fase que estava carente com ele! Quando se cura...
Julia Roberts não ama ninguém, vai com quem disser que tá mais afim, faz uma personagem apática, que não sabe a que veio ao mundo, como muitas pessoas por aí que a única coisa que não querem é ficar sozinhas!
Clive Owen não ama Julia Roberts, ele só é obcecado por ela! Não quer dar o braço a torcer, só quer "possuí-la" seja em qual sentido for...

Os relacionamentos que vejo por aí não se distanciam muito disso e em poucos eu vejo amor.
Estar com alguém porque é menos que ele, que não pode se "igualar" ou tornar-se "superior" ao outro - isso é mais comum entre os homens mais machistas com ares de moderninhos.
Pessoa carente que fica com a outra só pra ter alguém que o dê um norte... vixi! é o que mais tem!
Seres apáticos que estão num relacionamento por puro comodismo e sem saber o que é gostar de uma outra pessoa (e mal se gostam) é comuníssimo!
Ente que está ligado à outra por pura obsessão, por orgulho e por se sentir possuidor como se o outro fosse uma coisa, é normal...

Closer Só mostra o que a maioria não quer enxergar!

sábado, junho 18, 2005

Ainda sobre o Capítulo 2

Lembrei disso só depois: a garota que namorava o filho de um professor, quando veio para a faculdade de transferência - de uma outra famosa particular - fez matricula com os bixos, como eu, e havia aquela campanha para doar sangue, ela dôou e depois falou:
"É, sabe como é, preciso saber se está tudo certinho, eles fazem exame no sangue de HIV e no fim do ano, aquele oba-oba, na praia, carente, sem meu namorado, não me previni, coisa de momento... nem vi mais o cara e tal, então, mas preciso ver se ele estava ok... Ah, assim eles me mandam uma carteirinha dizendo se tenho alguma coisa, sai mais barato."

Pessoas do bem, não?

quinta-feira, junho 09, 2005

Capítulo 2: Dia dos Namorados ou Dia dos Losers

O dia dos namorados é um dia 8 ou 80: ou você é alguém com seu amorzinho do lado ou é um perdedor.
É assim que os comprometidos lhe vêem e dá-lhe propaganda enganosa pra cima de você, loser de plantão:
"meu namorado vai me levar pra jantar!" (ou ser jantada rsss)
"eu já sei o que eu vou ganhar de dia dos namorados"
"ai, eu já falei que não quero nada! mas ele insiste!"
"ai, a gente é tããããããããããããããããoooooo feliz! Eu amo tanto ele! Ai, ele é tão maravilhoso!"

Mas isso pode ser até verdade, mas muitas mulheres "aumentam" a história para que você, encalhada, se sinta a pior espécie da face da terra... ou elas vem com a outra gracinha famosa:
"ai, eu não sei o que eu dou de presente pro meu namorado! o que você acha?"
"ai, eu vou sair com ele com essa roupa aqui e vou usar isso, isso e isso, não vou ficar linda?"

Pior que isso é:
"e você? não vai sair com alguém hoje? procura um gatinho, boba! mesmo que seja só pra ganhar presente!"
"ai, menina! você não arrumou ninguém nem pra passar o dia dos namorados? poxa vida, como você é mole!"

E não é só isso!
Tem aquelas que precisam se firmar, conhecem? Já estudei e trabalhei com "tipas" que adoravam contar suas peripécias sexuais/amorosas só pra dizer eu estou com alguém: "eu sou feliz, eu sou, é? ah... eu sou sim!" nem elas mesmo acreditam nisso, mas querem que você fique por baixo:

História 1: de quando entrei na faculdade
Conheci duas meninas que logo se tornaram "as grandes amigas" (as duas, não eu com elas), não valiam nada e me ferraram no trabalho de Introdução aos Estudos Literários 2.
Parecia um duelo de quem era a mais espertalhona, uma que namorava o filho de um professora da Universidade e queria dar o golpe no baú, porque falava mal horrores do cara, mas queria dizer a mim que dormia sim com o cara e que eu era muito bocózinha. A outra adorava mostrar que tinha que tomar anti-concepcional e dizer que tomava escondido da mãe e que trocava a embalagem da caixa de remédio pra ela não saber. (isso era da minha conta?)
Elas sempre contavam suas historinhas... eu, como bixete ingênua e apaixonada pelo meu "platão" só ouvia com cara de boba, achava que elas passavam dos limites de contar aquelas coisas e não entendia porque contavam, não era assunto meu...
Até que percebi que elas queriam se achar, só que eu não achava coisa nenhuma... só que eram um bando de mal-amadas vagabundas...
Foi quando me afastei e me ferraram no seminário...

História 2: treinamento de emprego
Não cheguei a trabalhar no local, mas treinei por um mês, e lá havia uma menina que pegava ônibus depois comigo e que era cheia de falar, falava pra mim e outra garota que tinha namorado e ia na dela. Comecei a ir a pé até o metrô com uma outra turma, o que a menina que tinha namorado também fez.
Ela era extremamente vulgar, porque gostava de dizer que tinha transado com vários caras que era a experiência em pessoa, se sentia por isso e dizia pra outra menina que ela precisava experimentar mais que um só não é vida...
Uma infeliz que pulava de galho em galho...

História 3: no emprego com a meiguinha que precisava contar
Ela mal me conhecia - será isso um mal dessas garotas ou eu sou um imã pra essas tais? - sentou pra trabalhar perto de mim e começou a se gabar do super hiper namorado dela que havia conhecido no net, através daquele site do uol que não lembro o nome...
E aí era só o fulano pra cá o fulano pra lá que o fulano isso, que o fulano aqui... quando chegava o final do mês já estava ela falando "ai, ainda não veio, mas deve vir amanhã, eu tomo remédio, sabe? blábláblá".
Dia dos Namorados, a menina se arruma toda no banheiro da empresa, só fala no jantar e no ser jantada depois e que precisa de um desses prendedores de cabelo, afinal, ela vai pra hidro, precisa prender o cabelo, não pode chegar em casa com o cabelo molhado e vai pelo atendimento inteiro ver quem tem um prendedor de cabelo pra ela...
Se isso não é auto-afirmação eu não sei o que é...

Sei que por mais que digam que o dia dos namorados é um dia só pra vender presentes e yayaya, quem não tem finge que não quer mesmo ou fica triste.
Eu finjo que não quero mesmo e fico triste porque eu nunca estive nessa data com alguém, logo, nunca ganhei presente... isso é triste pacas rsss (lá vem ela e seu draminha básico!).
Não ter nem como dizer "ai, lembro daquele ano que ganhei aquela porcaria que eu odiei! daquele babaca!" nem isso eu posso dizer! rssss

Só que há coisa ainda pior!
É você dar uma de louca e ir na balada nesse dia, ou na véspera!
Uma vez, sai com uma amiga nessa data e me senti o frango no espeto na televisão de cachorro da padaria! rsss
Porque os caras se aproveitam pra esse ser o xaveco do dia!
Se fazem de cachorros sem dono e ficam no seu pé! Homem sozinho nesse dia é mais triste ainda... triste de como se rebaixam pra uma "pegada básica", se fingindo de românticos e solitários, oh! que dó!
Dó nada, chutei todos! rsss!
Não quero ficar só pra fazer graça pra eles, se quisessem mesmo, ficariam em casa com a namorada que está no telefone esperando ele ligar e jogando conversa com a amiga ou a menina que elas mal conhecem sobre o quanto o namorado dela é suuuuuuuuuuper romântico!

sexta-feira, junho 03, 2005

Capítulo 1: A Pressão

Começo aqui esse blog...

Como recém balzaquiana que sofre das pressões mais sujas da sociedade (oh, como ela é vítima! tadinha!) para ser uma mulher casada, com filhos e feliz ( será?).
Só que essa pressão que se sofre todos os dias com indiretas, olhares de lado, risadinhas, ironias são deprimentes.
É, me deprime... deprime pra caramba.... porque eu não sou a culpada por isso... todos ao meu redor me cobram, mas nunca percebem o quão duro é ser solteira, pior que isso: ser uma encalhada - como todos dizem mesmo...
"Não ter um gato pra puxar pro rabo", como diz minha mãe
Até ser chamada de "coroa" pelo meu pai eu já fui...
Isso não te deprimiria?
Isso não é injusto já que vivemos num mundo em que os homens são um bando de bananas e facinhos?
Bananas = tem medo de você, fogem como se você fosse o diabo! Nem pra dar uns beijos eles servem! Tem medo até de ficar... medo de a coisa "evoluir!"... coisa que muitas vezes eu nem estou pensando... eles se antecipam e se acham...
Facinhos = a que estiver com a saia mais curta, der primeiro pro cara leva! Acabou!
Talvez não seria facinho, eles não são facinhos... (rss) são elas que são e eles se acomodam... aceitam a primeira que se joga fácil pra eles...
Daí vem aquela história: "se essa tá fácil aqui, porque eu vou ficar esquentando minha cabeça com aquela ali que tá difícil? Não dá logo de cara? Não quero ter trabalho!"

Então: nós, garotas legais, inteligentes bom papo e que não são apenas um pedaço de carne, ficamos de lado pela existência afora... envelhecendo cuidando de nossos gatos de estimação...