quarta-feira, maio 27, 2009

Veio a calhar esse e-mail...















O pior de tudo isso, é quando você ouve qualquer um desses preconceitos de uma mulher!

quinta-feira, maio 07, 2009

Todo mundo tem uma amiga Samantha Jones, ou que pensa ser Miss Jones...

Estava eu tranquila com meus afazeres quando sou chamada no msn para uma conversa com uma amiga de muitos anos. Muitos anos que nos conhecemos, mas que eu sinto que com o passar do tempo, fomos escolhendo caminhos diferentes...
Ela continua me achando uma das melhores amigas dela, quem lê esse blog há muito tempo sabe que um dos conselhos que ela me deu foi que eu engravidasse de um ex num momento de fraqueza dos dois... segundo ela, isso o seguraria...
Sim! E como!
Hoje eu estaria com um filho de quase dois anos que veria o pai muito esporadicamente e que mal lhe daria atenção e afeto. E eu me sentiria culpada por não poder dar uma vida melhor a esse rebento que não arrebentou! Graças!

Bem, voltando à conversa de ontem...
Ela começou a me dizer o quanto estava feliz com o caso novo, o anterior que ela fez de tudo para segurá-lo (principalmente na cama) ela diz ter enjoado e que esse novo era infinitamente melhor.
Começou contando de primeira que o cara era bem dotado, isso era ponto de honra pra ela. Dizer que o cara, como ela mesma se refere (eu não gosto deste tipo de termos, mas uma vez não vai doer, né?) como p@uzudo.
Ela fala sempre esse tipo de coisa de boca cheia (eu sei bem como ela diria se estivesse contando na minha frente).
O que mais sinto quando ela começa a dar detalhes do kamasutra é que é tudo auto-afirmação, um pouco de balela e, principalmente, querer causar, achar que eu ficarei morta de inveja.
Só que eu não sou assim... eu não consigo sentir inveja de alguém que transa por transar.
Alguém que vem me dizer "estou envelhecendo, vou fazer 33 anos! a vida é curta! tenho que aproveitar!!!" ou "deixa de ser boba, Carrie! transar é bom! faz bem pra pele etc! você tem que sair comigo! temos que marcar!!!! você tem que conhecer minha amiga de 18 anos..."
E aí vem a história da amiga de 18 anos que faz faculdade com ela...
Percebo que ela, Miss Jones, não quer ficar pra trás da amiga ninfeta e começou a imitá-la. A ninfeta, pelo que Jones me conta, sempre levou sexo como algo bem simples: tá afim? vai lá e pronto! quanto mais, melhor!
Acho isso porque conheço Samantha há 15 anos... ela também fazia o tipo muito próximo ao meu... só que sempre foi muito mais emocional que eu no quesito amor (tentou até o suicídio). Acho que com o passar do tempo e tendo uma colega de sala tão jovem, bonita e que - ao que ela diz - encanta aos homens fez com que ela, de alguma forma, quisesse competir com a menina.
Ela mesma disse ontem pra mim "ai, você não tem idéia do que apronta a ninfeta! não dá pra competir!"
E eu: "e competir por quê, Samantha? Vocês são pessoas diferentes com idéias diferentes sobre a vida..." ela concordou comigo, mas isso não quer dizer absolutamente nada... pode ter concordado só naquele momento pra não parecer "eu sou mais velha, mas estou me deixando influenciar por uma menininha fútil! agora eu quero ser fútil! é legal!"
Fiquei imaginando que como a garota conta a ela sobre suas peripécias e ela morre de inveja, achou que contando pra mim surtiria o mesmo efeito... só que comigo não é assim.
Eu tenho minha própria convicção sobre esse assunto: tenho que estar apaixonada, senão não rola. Preciso conhecer, ter estado com a pessoa, sentir carinho, afeto, amor, amizade, alegria de estar ali com aquela pessoa, preciso ter um VÍNCULO: amor, paixão.

Daí ela começou a me contar como conheceu esse cara novo (que outra coisa que ela deixa claro de cara é a idade do cara), mais novo que ela, no antigo e famigerado chat daquele site de três letrinhas... eu nem sabia que ainda existiam salas de bate papo! rs
Contou que isso pra ela é comum, que sai com esse, saiu com outros, que foi na virada cultural sem nenhum deles pra conhecer outros e se divertir e que sempre que conversa com os caras e troca fotos e telefones, assim que marcam pra se conhecerem pessoalmente, já marcam pra ir pro motel.
E que teve um que ela conheceu que ela adorou, ficou até apaixonadinha, mas que ele não queria nada sério e não conseguiu mais falar com este...
E eu: "mas você se apaixonou?"
Ela: "ah, é o contato, né? não tem como..."
E ai começa a falar dos dotes do cara na cama... ela adora contar... adora dizer coisas do tipo (resolvi abrir uma exceção neste post e falar o que ela me diz, já que comecei...): "ele m&ti@ muito gostoso!"

Bem, se não tem como transar sem se apaixonar, melhor se apaixonar antes (e ambos) e depois transar... ou não? ou eu sou caretíssima? Carrie, a careta!

Não consigo ver sexo como algo de momento, banal, acho que dessa forma que ela faz as coisas se tornam banais... ela mesma disse que com o anterior que estava ela enjoou (ou ele?) porque só fazia as vontades dele e nada de ele fazer as vontades dela... e que era só sexo, e isso cansa (!!?? não foi ela mesma que disse que era bom?).
Não vou contar aqui as vontades dele, como eu disse lá no comecinho ela fez todas para segurá-lo e no final ela emenda na conversa "uma hora eu encontro meu príncipe! chega a minha hora!" e o pior: disse ainda estar apaixonada por esse que ela enjoou (me explica isso, please! estar enjoada e apaixonada ao mesmo tempo...).

Vamos ver se entendi: transando sempre sem compromisso, uma hora pode ficar sério? Virar o seu maridinho querido? Pai dos seus filhinhos que você pretende fazer para segurá-lo?
Isso é bem moderno, não?
É um conceito totalmente novo pra mim...
Ou eu estou ficando caduca e conservadora?