sábado, setembro 17, 2011

Será que era melhor no tempo da Jane Austen?

Assisti hoje ao filme Jane Eyre, baseado no livro de Charlotte Bronte.
Fiquei muito emocionada pela história toda e chorei muito, sou boba assim mesmo.

O filme acabou me dando inspiração para vir aqui e escrever sobre um tema que está bastante tempo na minha cabeça. Sobre a duração do amor e implicações do por que os homens parecem fugir sempre de algo duradouro.

Eu sei, vai ter homem lendo essa postagem e falando: como assim fugimos do amor?

Bem, a experiência que tenho e que vejo o que acontece com amigas, na maioria dos casos, é essa, mas eu sei que existem alguns poucos homens românticos e que não é um rabo (de saia ou não) novo que faz mudar tudo.

Eu estou sempre pensando seriamente por que tantas mulheres lindas, simpáticas, educadas, fofas, inteligente, charmosas, bom papo, engraçadas estão sozinhas...
Sim, tenho várias amigas com todos esses quesitos e que mereceriam (assim como eu) alguém legal do lado, alguém para compartilhar o amor (se é que ele existe, já duvido).

Andei até comentando isso com a Sra Tuppence Beresford sobre parecer que há uma diferença de nível entre homens e mulheres e concordei com ela quando ela disse que "não estamos acima e nem eles abaixo, estamos do lado direito, esquerdo, sei lá, mas estamos em lugares, estágios diferentes".

Sim, a verdade é que parece que homens e mulheres não tem conseguido se entender nesse mundo moderno em que mulheres fazem tudo que homens fazem e que homens machistas, enrustidos ou não, ainda acham que ser livre pra fazer o que se quer é  não ser liberta, mas libertina...

Ainda existe algo de estranho e que deixou aí um vão entre nós (eles e nós, mulheres).
É estranho analisar casais, mas na maior parte das vezes você vê cara interessantes com meninas burras e/ou infantis, ou mulheres inteligentes e cabeça aberta com trogloditas...
E, tentando analisar muito esses casos (ah, gente, desculpa, mas tem horas que eu presto muuuito a atenção mesmo!) os caras parecem de saco cheio, mas é melhor ficar com alguém descartável do que alguém que vai durar (não entendo esse medo, juro! alguém me explica?) e mulheres pensam: olha amiga, tô com um imbecil, mas não estou sozinha!

Daí quando eu vejo um filme como Jane Eyre não sai da minha cabeça se realmente um dia as pessoas se amavam tanto assim, se faziam tudo para ficar com as outras, se nada abalava esse amor - ou abalava, mas tinha reviravolta...
Se as pessoas viam a pessoa amada como realmente o ser amado pelo qual se apaixonaram e queriam mesmo estar juntas, seja como fosse.

Porque o que mais eu vejo hoje são relacionamentos de enganação (pra mostrar pros outros que não se está sozinho). E a primeira dificuldade é motivo para terminar com tudo.
Com toda a tecnologia e modernidade que temos, qualquer bobeira, pode ser motivo para o final do relacionamento (bem, mas se já era de fachada...)
E no tempo de uma Jane Austen mocinhas sonhadoras e esperançosas viam seu amor voltar para seus braços, depois até de guerras...

Mas viam mesmo? Ou será que sempre fomos enganadas a pensar que isso existe?
Será que passamos nossa existência procurando alguém que valha a pena e essa pessoa realmente não existe?
Que no momento crucial ele/a irá sumir? (sim, porque mulheres também fazem isso)
Naquele momento de maior precisão você vê que não conta com ninguém?
Igual aquele meu post inspirado em Lost: Live Together Die Alone?

Voltando ao começo... ainda não entendo se é todo um problema sociológico, psicológico ou histórico esses lugares diferentes em que estamos e que é tão difícil homens nos entenderem e nós a entendê-los...
O que me parece é que há coisas mais importantes que amor envolvidas num relaciomento...

Acabo achando que amor não existe... só no tempo das escritoras victorianas...
E se exitiu no tempo delas, hoje está em extinção.

quinta-feira, setembro 01, 2011

Capítulo 41: Do cansaço

Não, hoje não falarei de Londres, não diretamente, acredito...

Chega um momento que você tem que aprender algo. E acho que finalmente eu acho que aprendi: a não mais dar toda a atenção possível a um homem.
Finalmente eu cansei de sonhar, ser super compreensiva, respeitar até o irrespeitável.
Eu cansei...
Cansei de ter esperança e fé nas pessoas, ainda mais nos homens...

Sabe aquele cansaço que você fica tão de saco cheio que não quer nem pensar, nem falar no assunto?
É mais ou menos isso... é exaustão.

Estou exausta de dar chances, de acreditar, de esperar, de ficar ansiosa e sonhar...
Chega!

Tá repetitivo, né?
É porque eu já fui muito!(e espero não ser mais)
Deixo sempre que as situações se repitam, porque dou chances demais, acredito demais e, o pior, sonho demais.

A última é que pensei em dar chances pro meu , lembram dele?
Pareceu mais maduro ultimamente e acho que na minha solidão e carência, comecei a vê-lo com melhores olhos.

Conversa vai, conversa vem e... desandou, pelo menos pra mim.
Ele não está longe daqui, de certa forma estamos até perto, fisicamente falando, mas quando você ouve a pessoa dizer:

então, quando você puder vir aqui, me avisa

e essa é a última palavra, é porque chegou, né?
Pra mim chegou, afinal, a pessoa esfriou, não deu mais sinal de vida como antes, nada de comentários no facebook, nada de querer falar toda hora, de mensagens, nada...
Tudo isso rolava até eu mostrar o interesse...
Bem, se ele era tão fã, cadê?
Mostrei interesse acabou?
Ganhou e pronto?
Achou que era só usar e jogar fora?

Bem, perdeu, amigo... eu não tenho mais paciência, saúde e vontade de brincar.
Não brinco mais e espero ser minha última palavra.