sexta-feira, junho 24, 2005

Capítulo 3: Closer, Perto Demais



Esse filme tem tudo a ver com os relacionamentos "amorosos" atuais, ou nem tão atuais, com os relacionamentos de sempre.
Assisti esse filme com uma amiga - ela não curtiu, mas eu gostei muito, porque é muito real, muito "palpável".
A história gira em torno de 4 pessoas, dois homens e duas mulheres, muito bem interpretados por Jude Law, Natalie Portman, Julia Roberts e Clive Owen.

Se você não viu o filme, melhor não ler o que escrevi, estraga tudo!rss

Acho que o que as pessoas não percebem que os relacionamentos vazios deles são um reflexo dos relacionamentos da maior parte das pessoas: ninguém ama ninguém!
Vejamos:
Jude Law não ama Natalie Portman, se sente superior estando com ela, porque ele é uma espécie de "segurança" para ela. Ele se sente assim o que manda no relacionamento, ela depende dele.
Natalie Portman não ama Jude Law (que bom! ahahha) porque, senão, não o enganaria logo de cara, ela só passa uma fase que estava carente com ele! Quando se cura...
Julia Roberts não ama ninguém, vai com quem disser que tá mais afim, faz uma personagem apática, que não sabe a que veio ao mundo, como muitas pessoas por aí que a única coisa que não querem é ficar sozinhas!
Clive Owen não ama Julia Roberts, ele só é obcecado por ela! Não quer dar o braço a torcer, só quer "possuí-la" seja em qual sentido for...

Os relacionamentos que vejo por aí não se distanciam muito disso e em poucos eu vejo amor.
Estar com alguém porque é menos que ele, que não pode se "igualar" ou tornar-se "superior" ao outro - isso é mais comum entre os homens mais machistas com ares de moderninhos.
Pessoa carente que fica com a outra só pra ter alguém que o dê um norte... vixi! é o que mais tem!
Seres apáticos que estão num relacionamento por puro comodismo e sem saber o que é gostar de uma outra pessoa (e mal se gostam) é comuníssimo!
Ente que está ligado à outra por pura obsessão, por orgulho e por se sentir possuidor como se o outro fosse uma coisa, é normal...

Closer Só mostra o que a maioria não quer enxergar!

5 comentários:

Anónimo disse...

Eu vi o filme e acho que até comentei com você sobre. Gostei bastante mas alguns conhecidos não gostaram. Vc soube explicar muito bem as situações de lá, se alguém que não assistiu ler, vai ficar com raiva de vc, hein! Heheheheheh

Alexandre disse...

eu vi tb.. descreveu perfeitamente a mensagem do filme Rê.. com exceção de alguns momentos um pouco apelativos (tem algumas situações q a futilidade fica apelativa e irreal), o filme é excelente... destaque especial pra "lyla" Natalie Portman.. hehehehe... mas é isso mesmo, o filme reflete muito sobre os nossa era pós-moderna individualista.. mas muito q está ali é da natureza do ser humano.. buscar poder, posse.. algo q sempre existiu.. a grande arte é saber domar isso... e eu sou daqueles q acredita q o amor e empatia está muito além dos relacionamentos apaixonados.. aliás, normalmente, não estão neles... estão em coisas extremamente pequenas e q normalmente passam desapercebidas pela nossa "sede" de gostar e ser gostado... bjo!..

p.s.: fui intimado e compareci.. hehehehe..

Cristina disse...

Oi!
Você disse que quem não assistiu não era pra ler, então eu não li.
=]
beijos!

Anónimo disse...

apesar de parecer que esse filme nao é que nem os outros, aposto que termina igual.

por isso eu nao aguento mais ver filme sobre relacionamentos amorosos....

Anónimo disse...

Eu não ví o filme, mas como podemos
entender o amor, sendo que contam uma história para os meninos e outra completamente oposta para as meninas?